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Alepe propõe projetos contra violência das organizadas

  • Foto do escritor: Otávio Gaudêncio
    Otávio Gaudêncio
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

Iniciativa busca controle maior das torcidas com identificação e até afastamento


Deputado Alberto Feitosa
Deputado Alberto Feitosa


O deputado Coronel Alberto Feitosa do Partido Liberal (PL) propôs dois projetos de lei visando combater a violência das torcidas organizadas em Pernambuco. As propostas foram debatidas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e têm como objetivo uma maior regulamentação das organizações e a identificação e afastamento de torcedores violentos do âmbito esportivo.


O Projeto de Lei 2510/2025 propõe que o Governo de Pernambuco adote medidas rígidas como a criação de um Cadastro Estadual de Torcida Organizada, sob a gestão da Secretaria de Defesa Social (SDS). Neste cadastro, as organizações terão que identificar um responsável legal e uma sede, além de terem que dispor de uma lista de membros e de possíveis antecedentes criminais. De acordo com o documento oficial do projeto, as organizadas serão responsabilizadas por quaisquer atos de violência de seus integrantes, dentro ou fora dos estádios.


Já o Projeto de Lei 2508/2025 discute a criação da Lista Única de Maus Torcedores em Pernambuco. A iniciativa visa identificar e punir envolvidos em atos de violência. “Uma das coisas que estimula o cidadão a prática delituosa é o anonimato”, diz Coronel Feitosa. Segundo o deputado, a partir do momento no qual o indivíduo sabe que será localizado e punido, é mais provável que ele não realize um ato violento. A proposta enfatiza que o Poder Público será responsável por fornecer os nomes da lista aos clubes e às torcidas organizadas. As organizações que não excluírem os nomes listados de suas atividades e dos estádios pagarão multa.


Walter Renato da Silva, ex-presidente da Brava Ilha, torcida organizada do Sport, concorda em parte com os projetos. “Esse é o caminho a ser percorrido”, diz.  Segundo ele, a identificação dos indivíduos que praticam atos violentos é de extrema necessidade. “Talvez isso sirva de lição", complementa. Entretanto, na opinião de Renato, o cadastro proposto na medida não daria certo, visto que atualmente as três principais torcidas do estado já possuem CNPJ. 




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